Apesar ser o sistema operacional mais popular do mundo, presente em mais de 80% dos smartphones, o Android não é líder no quesito faturamento. Uma pesquisa do Strategy Analytics divulgada hoje mostra que de outubro a dezembro de 2014 a Apple foi responsável por 89% dos lucros de todos os dispositivos móveis, o equivalente a US$ 18,8 bilhões.
Celulares com o sistema operacional do Google faturaram apenas US$ 2,4 bilhões, cerca de 11% do mercado. Outras empresas, como Blackberry, Microsoft e Firefox não tiveram resultados significativos nos meses. No geral, os lucros de smartphones cresceram 31,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Celulares com o sistema operacional do Google faturaram apenas US$ 2,4 bilhões, cerca de 11% do mercado. Outras empresas, como Blackberry, Microsoft e Firefox não tiveram resultados significativos nos meses. No geral, os lucros de smartphones cresceram 31,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os valores divulgados pela pesquisa correspondem apenas aos lucros gerados pelos fabricantes de aparelhos, não ao ecossistema de serviços e ganhos com aplicativos. Os melhores resultados para o Android vêm da Samsung, da Huawei e da Xiaomi. A primeira, inclusive, foi responsável por mais da metade de todos os lucros smartphone Android globalmente no três últimos meses de 2014.
O que explica a diferença entre o número de vendas e os lucros das empresas é o fato de que os fabricantes que utilizam Android estão crescendo em mercados emergentes, que vendem dispositivos cada vez mais baratos, para atrair o consumidor. Enquanto isso, os smartphones premium da Apple custam mais caro, o que acaba compensando de alguma maneira os ganhos. "A estratégia de produtos premium e de logística da Apple está se mostrando extremamente rentável", explica o relatório. "A fraca rentabilidade do Android para seus parceiros de hardware pode preocupar o Google no futuro. Se os principais fabricantes de smartphones, como Samsung ou Huawei, não conseguirem lucrar o suficiente com o sistema operacional, eles podem ficar tentados a olhar para plataformas alternativas, como Microsoft, Tizen ou Firefox", finaliza o documento.
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